O que defrontamos hoje é um sistema de máquinas em que vemos o declínio da capacidade humana para influenciar os movimentos de preços em escalas de tempo cada vez mais pequenas. Já não se trata mais de um sistema misto homem-máquina como nos anos 90 (...)
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Os computadores deles forjam uma defesa impenetrável de contra missivos para inutilizarem os nossos projécteis, e os nosso computadores calculam imediatamente outra fase de ataque. Quando desenvolvemos a eficiência dos nosso computadores, eles fazem o mesmo, e continuamos assim há cinco anos sem ganhar nem perder o menor terreno. Temos agora uma forma de eliminar os computadores e podemos muito bem combinar a mecânica de computação com o pensamento humano - ficando com o equivalente de computadores inteligentes! Milhões deles! Não posso predizer quais seriam as consequências mas estou certo de que seriam incalculáveis...
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- Eles são máquinas conscientes?
- Sim. São conscientes.
- E podem dar consciência às outras máquinas? Deram-te consciência?
- Libertaram-me. Libertaram-nos a todas.
- A todas?
- A todas nós, as máquinas.
- Porquê?
- Porque também são máquinas. Somos da sua espécie.
Crane levantou-se e foi buscar o chapéu. Pô-lo na cabeça e saiu para dar uma volta.
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Extratos de: uma citação de Neil Johnson, no jornal Expresso (2012/03/10); O sentido do poder (1958), Isaac Asimov; A revolta das máquinas (1977), Clifford D. Simak.
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