Agora, temos a quase líder do CDS, Assunção Cristas. Isto a crer num extrato publicado no DN de uma entrevista dada à Lusa. É certo que extratos podem induzir facilmente em erro. E que ainda não encontrei a versão integral. Assim, com a cautela necessária, aqui fica o que está no DN online, sobre políticos e professores.
"Em entrevista à Lusa, a candidata à liderança do CDS, no Congresso de sábado e domingo, avança, contudo, que "os portugueses têm de decidir se querem ter políticos profissionais, o funcionalismo da política" ou "ter um modelo que possa atrair pessoas boas nas suas áreas profissionais, mas se são boas nas suas áreas profissionais, se são competentes, se são os melhores, também têm de poder voltar à sua área profissional".
"Se nós não encontrarmos um equilíbrio nestas matérias, só teremos professores no parlamento. Se calhar não teremos gente das empresas, de outras áreas da nossa sociedade, o que pode não ser o melhor para a nossa política", argumentou."
Em 2014, caso fosse deputada, Assunção Cristas pertenceria ao maior grupo parlamentar profissional, o dos juristas, que ocupou 71 lugares. Bem à frente dos professores, com 39. Curiosamente, eram mencionados 10 profissionais da política e apenas um agricultor, de acordo com dados da Renascença (http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?did=145657).
Mas a questão de fundo não são as profissões de origem, nem sequer se são bons profissionais nas suas áreas, mas sim o que pensam, em que acreditam e que País querem.
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