José Mourinho vai treinar o Man United. O "Special one" está de volta aos grandes clubes. Com Campeonatos ganhos em quatro países, duas Ligas dos Campeões e mais uns quantos troféus, Mourinho está habituado às luzes da ribalta, à pressão máxima, a gerir plantéis de milhões, e a transformar egos milionários em equipas.
Antes de ser "Special", terá sido apenas "one", ou mesmo "just one more". E ainda antes, foi apenas "second", treinador-adjunto. Aprendeu com alguns dos melhores, como Bobby Robson. Ou Louis van Gaal, que agora substitui; e com quem trabalhava num dos melhores clubes do mundo, quando, aos 36 anos, decidiu deixar de ser um n.º 2:
"(...) a sua própria postura enquanto adjunto estava a modificar-se. Como ele próprio admitiu, nos últimos meses no Barcelona, mais que treinador-adjunto tornara-se um crítico do que via à sua volta, muito por conta das suas ideias que se consolidavam a cada dia que passava e que, em grande medida, contrastavam com os métodos e ideias dos que hierarquicamente lhe eram superiores. Mourinho tomou, então, a decisão: "Adjunto nunca mais." Fez as malas e saiu no final da época ... para o desemprego."
L. Lourenço e F. Ilharco (2007), Liderança - as Lições de Mourinho.
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