Esticando o olhar, para lá do dia de amanhã, para lá da medida A ou do plano B, das contas de remediação, sobrevivência ou desespero, chega-se a um novo ano, ainda sem medidas mas já com outra contas.
O Relatório do Orçamento de Estado para 2014, abre a porta para esse ano que se segue, 2015. Fá-lo através do Quadro Plurianual de Programação Orçamental, que "estabelece os limites de despesa financiada por receitas gerais". Não apresenta medida mas valores por programa (para 2014), por agrupamento de programas (para 2015) e valores totais (para 2016 e 2017).
Para 2015, a despesa com o agrupamento "social" (saúde, ensino, ciência, emprego e segurança social) será reduzida em 360 milhões de euros. Seria bom se tal significasse menos necessidade de despesa nestas áreas. Mas não será, certamente, o caso.
Redução que será ultrapassada pelo acréscimo da despesa com o agrupamento "económico" (finanças e administração pública, gestão da dívida pública, economia, ambiente, território, energia, agricultura e mar), e que ultrapassa os 370 milhões de euros.
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