Códigos. Robots. Inteligência artificial. Autonomia. Decisões. E tudo que vem com elas. Consequências. Responsabilidades. Responsáveis. Ética. Novos dilemas que resultam do avanço científico e tecnológico. E que estão em discussão no Comité dos Assuntos Legais da Comissão Europeia:
"In order to address this reality and to ensure that robots are and will remain in the service of humans, we urgently need to create a robust European legal framework.
(...)
For example, this code [of etichal conduct] should recommend that robot designers include “kill” switches so that robots can be turned off in emergencies, they add.
(...)
In the long-term, the possibility of creating a specific legal status of “electronic persons” for the most sophisticated autonomous robots, so as to clarify responsibility in cases of damage, should also be considered, MEPs say."
http://www.europarl.europa.eu/news/en/news-room/20170110IPR57613/robots-legal-affairs-committee-calls-for-eu-wide-rules
Novos dilemas que são, afinal, velhos. Porque já foram imaginados. Antecipados. Contados. Escritos. Por Isaac Asimov, através das suas Três Leis da Robótica, presentes em inúmeros contos sobre a interação Homem-Máquina, ou Homem-Homem através da Máquina, ou Máquina-Máquina através do Homem:
"1ª Lei: Um robot não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal.
2ª Lei: Um robot deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a Primeira Lei.
3ª Lei: Um robot deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Leis."
https://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_da_Rob%C3%B3tica
Ou por Clifford D. Simak, com os seus duplicados, em busca da consciência e do original, do lugar do original, como em "Good Night, Mr. James", de 1951:
"Ninguém poria em dúvida - ao fim de algum tempo nem sequer ele próprio - que ele era Henderson James. O telefone tocou de novo e ele levantou-se para responder. Uma voz agradável disse-lhe:
- É Allen do laboratório de duplicação. Temos estado à espera de um relatório seu.
- Bem ... Eu...
Allen interrompeu-o:
- Telefonei-lhe para lhe dizer que não se preocupasse. Esqueci-me de lhe dizer uma coisa.
- Compreendo - respondeu James, ainda que não compreendesse.
- Fizemos este de uma maneira um pouco diferente - explicou Allen. Uma experiência que tínhamos de tentar. Veneno lento no sangue. Mais uma precaução. Provavelmente não será necessário, mas desejamos ser positivos. No caso de ele não aparecer, não precisa preocupar-se."
- Estou certo de que ele aparecerá.
Allen riu-se baixinho:
- Vinte e quatro horas. É como uma bomba de relógio. Mesmo que ele descobrisse o que se passa não há antídoto para o veneno.
- Agradeço ter-me telefonado - respondeu James.
- Muito bem - disse Allen. - Boa noite Mr. James."
Incluído Em "A revolta das máquinas / 1", Colecção Argonauta.
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