Escolher é bom.
Escolher precisa de plural.
Escolher carece de alternativas.
2016 e 2017 marcam um novo ciclo eleitoral, o terceiro, para os Conselhos Gerais das Universidades Públicas. Este é o órgão máximo de governo, instituído em 2007 pelo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior. Sendo de pequena dimensão, quando comparado com os grandes colégios que anteriormente presidiam aos destinos das universidades, incumbe-lhe, entre outras competências, aprovar alterações aos estatutos, eleger o reitor, aprovar orientações estratégicas, planos, orçamentos e relatórios de contas, fixar propinas.
As alternativas que se apresentarem a estas eleições, no conteúdo, na forma e no número, são um bom indicador da vitalidade das universidades, da existência de diversidade de pensamento, da abertura para a discussão, da transparência de posições, da disponibilidade para contribuir.
Em 2016 realizaram-se já cinco processos eleitorais: Beira Interior, Coimbra, Évora, Madeira e Trás-os-Montes e Alto Douro. Em quase todos houve escolha entre diferentes listas de docentes e investigadores. Em quase todos houve escolha entre diferentes listas de estudantes. Em todos houve escolha entre diferentes listas de não docentes e não investigadores.
Quase significa que não foi em todos. Houve também a opção de não haver escolhas, traduzida em lista única. Unanimismo? Conformismo? Desinteresse? Indisponibilidade? Receio? Taticismo? Dependerá de cada realidade, tanto nestas eleições, como em outras, passadas. A justificação, qualquer que seja, não será boa, quando tal ocorre numa comunidade de vários milhares de pessoas.
Ao longo do ano decorrerão eleições noutras universidades.
Vamos vendo.
Continua.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário