Em tempos de crise, reduções orçamentais, cortes de pessoal e outras restrições, em todos os setores de atividade e também nas universidades, aqui fica uma curiosa descrição da estrutura de despesa da Universidade de Coimbra:
É possível igualmente conhecer a estrutura de despesa em Coimbra, captada em diversos momentos do século XVIII: os gastos anuais orçavam os 20 contos de réis (em 1765-1769), sendo os ordenados (do reitor dos lentes e dos oficiais) a parcela maior (55,4%); as tenças pagas a familiares de professores e funcionários montavam a 11,5%; as subvenções pagas ao Colégio de S. Paulo e ao Colégio das Artes, 13,2%; as despesas com a capela (4%) e com os préstitos (2%) eram menores; pelo contrário, eram significativas (e tinham-no sido muito mais na segunda e terceira décadas do século, altura em que se construíram a nova "casa da livraria" e a torre) as que se efectuavam com obras (10%); 3,8% eram gastos em encargos diversos.
in Uma história da Universidade na Europa, vol. II - as Universidades na Europa Moderna (1500-1800), coordenadora H. Ridder Symoens.
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