terça-feira, 14 de julho de 2015

18

18 são os Países do zona Euro, para além da Grécia: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal.

Todos participaram nas reuniões.  Em muitas reuniões. Curtas de uma hora, ou longas de quase um dia. De alguns ouviu-se falar. Muito. Da Alemanha, sempre acompanhada pela França em reuniões restritas. Da Holanda que presidia. De umas pitadas de Itália. De uma gotas ácidas da Finlândia. Palavras de circunstância de muitos dos presentes, em tweets e posts. Documentos estrategicamente disponibilizados à comunicação social, onde também se negoceia, criando pressões ou amenizando tensões.

Das posições e argumentos da maioria, se é que falaram, nada se sabe. São negociações.  Não foi apenas a Alemanha versus Grécia, embora David versus Golias esteja sempre no imaginário. Não foram apenas a França e a Alemanha a quem parece que todos telefonam em primeiro lugar. Foi uma decisão por unanimidade. Por ação ou omissão todos são co-responsáveis pelo acordo traçado.

sábado, 4 de julho de 2015

Demokratia?

Yannis Varoufakis em entrevista ao El  Mundo: "Si ocurrera eso [a vitória do sim no referendo], la democracia se encontraria en peligro, porque significaría que ha ganado el miedo." Ou o exercício da democracia como uma via de sentido único, em que não se admite uma escolha diferente, a não ser fundada no medo.

Afinal, nada de muito diferente de um amplo espetro de partidos, nos mais variados países, em que se apregoam os caminhos únicos, se pedem maiorias absolutas e se reclamam cheques em branco. Como veremos na campanha que aí vem.