"Falta avançar com segurança na informação e no conhecimento, mas com respeito por um paradigma mundializado de valores. Não é suficiente o paradigma europeu da sociedade da informação e do saber: tem de acrescentar-se a sabedoria. A voz da Universidade livre e capaz é indispensável para enfrentar, com tal paradigma, os desafios desta perigosa modernidade. Esta necessidade enfrenta, no período de protetorado em que estamos, e em decorrência do neoliberalismo repressivo, o agravamento da crise da escola pública, de novo com presidência, talvez nem consciente, do credo do mercado."
Adriano Moreira (2013), Memórias do outono ocidental. Um século sem bússola.
Universidade livre. No pensamento. Na diversidade. Na discussão. Na ação. Evitando os caminhos fáceis. Resistindo a mimetizar os excessos externos. Criticando os desvios. Participando na sociedade. Universidade capaz.
sábado, 31 de janeiro de 2015
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
O que se estuda na União Europeia?
Os dados estão lá, disponíveis, à distância de poucos minutos de teclado. Vindos do Norte e do Sul da Europa. Do Leste e do Oeste.
Uma vista sobre o que estudam quase 20 milhões de pessoas, em 26 países da União Europeia a 28 (por ausência de dados da Estónia e da Suécia), e tendo em consideração 8 grandes áreas: Educação; Artes e Humanidades; Ciências Sociais, Comércio e Direito; Ciências, Matemática e Informática; Engenharia, Indústrias Transformadoras e Construção; Agricultura; Saúde e Proteção Social; Serviços.
Dando mais uns passos, passamos a contagem de pessoas para uma folha de cálculo; adicionam-se umas fórmulas simples, altera-se o formato, afastam-se as colunas que de momento não interessam e obtemos uma nova visão. As pessoas passam a percentagens. As áreas de ensino adquirem pesos relativos. Semelhanças e diferenças.
A Alemanha é, de longe, o país que apresenta um perfil mais homogéneo, em que 5 das 8 áreas têm mais de 13% do total de estudantes.
Por toda esta UE26 estuda-se, em abundância, Ciências Sociais, Comércio e Direito. Área de estudo de mais de 1 em cada 3 estudantes, e a área mais representada em todos os países.
Em todos? Não! Há uma exceção: a Finlândia, o país da Nokia, onde há mais estudantes em Engenharia, Indústrias Transformadoras e Construção (1 em cada 4). Domínio em que é seguida de perto por Portugal e Roménia. É possível que o balanço entre Engenharias e Construção seja diferente em cada um destes países.
Na Saúde e Proteção Social o destaque vai para Bélgica e Dinamarca (acima de 20%).
Reino-Unido, Irlanda e Itália são cimeiros em Artes e Humanidades.
Luxemburgo e Áustria em Educação.
Em Ciências, Matemática e Informático lideram Alemanha e Grécia, em conjunto com o par Reino Unido e Irlanda (cerca de 15%).
Nos Serviços a Hungria é o único país a alcançar 10%.
Na Agricultura o recorde é Grego (5%).
Aqui ficam os dados de Portugal:
31% Ciências Sociais, Comércio e Direito
22% Engenharia, Indústrias Transformadoras e Construção
16% Saúde e Proteção Social
10% Artes e Humanidades
07% Ciências, Matemática e Informática
06% Educação
06% Serviços
02% Agricultura
File Save.
Exit.
Dados referentes a 2012, disponíveis na PORDATA.
Uma vista sobre o que estudam quase 20 milhões de pessoas, em 26 países da União Europeia a 28 (por ausência de dados da Estónia e da Suécia), e tendo em consideração 8 grandes áreas: Educação; Artes e Humanidades; Ciências Sociais, Comércio e Direito; Ciências, Matemática e Informática; Engenharia, Indústrias Transformadoras e Construção; Agricultura; Saúde e Proteção Social; Serviços.
Dando mais uns passos, passamos a contagem de pessoas para uma folha de cálculo; adicionam-se umas fórmulas simples, altera-se o formato, afastam-se as colunas que de momento não interessam e obtemos uma nova visão. As pessoas passam a percentagens. As áreas de ensino adquirem pesos relativos. Semelhanças e diferenças.
A Alemanha é, de longe, o país que apresenta um perfil mais homogéneo, em que 5 das 8 áreas têm mais de 13% do total de estudantes.
Por toda esta UE26 estuda-se, em abundância, Ciências Sociais, Comércio e Direito. Área de estudo de mais de 1 em cada 3 estudantes, e a área mais representada em todos os países.
Em todos? Não! Há uma exceção: a Finlândia, o país da Nokia, onde há mais estudantes em Engenharia, Indústrias Transformadoras e Construção (1 em cada 4). Domínio em que é seguida de perto por Portugal e Roménia. É possível que o balanço entre Engenharias e Construção seja diferente em cada um destes países.
Na Saúde e Proteção Social o destaque vai para Bélgica e Dinamarca (acima de 20%).
Reino-Unido, Irlanda e Itália são cimeiros em Artes e Humanidades.
Luxemburgo e Áustria em Educação.
Em Ciências, Matemática e Informático lideram Alemanha e Grécia, em conjunto com o par Reino Unido e Irlanda (cerca de 15%).
Nos Serviços a Hungria é o único país a alcançar 10%.
Na Agricultura o recorde é Grego (5%).
Aqui ficam os dados de Portugal:
31% Ciências Sociais, Comércio e Direito
22% Engenharia, Indústrias Transformadoras e Construção
16% Saúde e Proteção Social
10% Artes e Humanidades
07% Ciências, Matemática e Informática
06% Educação
06% Serviços
02% Agricultura
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Exit.
Dados referentes a 2012, disponíveis na PORDATA.
sábado, 17 de janeiro de 2015
Abro os olhos.
Sinto o sol de inverno que se apaga. As sombras que chegam. O vento quase em silêncio. Os murmúrios da cidade que anoitece. Abro os olhos. À minha frente os edifícios ondulam, suavemente. As árvores dobram-se. Acendem-se as primeiras luzes. Caem gotas de chuva, pesadas, espalhando círculos que se abrem sobre as fachadas. O mundo multiplica-se em reflexos. É tempo, penso. Debruço-me. Estico o braço. A mão entra na água. A superfície encolhe-se. A cidade desaparece.
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