Estou convencido que uma parte significativa da tão falada falta de produtividade do nosso país se deve à incapacidade de fazer, bem, um sem número de pequenas coisas. Coisas que sendo mal feitas causam desperdício de tempo, energia, motivação e dinheiro, alguns dos principais recursos ao nosso dispor para fazer face aos desafios que temos pela frente.
Um exemplo, entre muitos outros, existentes nos mais diversos domínios, é a recente alteração do calendário escolar para o 11º e 12º anos. As actividades lectivas que estavam programadas para terminar a 9 de Junho, terça-feira, serão agora dadas por concluídas a 5 de Junho, a sexta-feira anterior. A menos que os dias agora subtraídos tenham sido, à partida, dados como “perdidos”, será agora necessário efectuar ajustes de programação, afectando professores, alunos e famílias envolvidas.
Justificações apresentadas no despacho publicado: a necessidade de concluir o processo de exames antes das férias, a conciliação dos interesses das famílias com os decorrentes da organização das escolas, o direito às férias dos intervenientes nas actividades escolares, o processo de acesso ao ensino superior e os constrangimentos associados aos feriados nacionais.
Aspectos sem dúvida relevantes e que deverão ser tidos em conta em todos os anos lectivos, mas que não surgiram, subitamente, em Janeiro de 2009! Fica assim por explicar porque não foram considerados há 6 meses, no momento da definição do calendário escolar para o ano 2008/09.
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