Concordo com António Barreto quando diz:
"Em Portugal há pouco debate público. Talvez se fale muito, mas discute-se pouco. À discussão falta frequentemente a informação e o conhecimento necessários à formação de uma opinião livre."
Ou, como consta do estatuto editorial da mesma publicação, XXI, Ter Opinião, da Fundação Francisco Manuel dos Santos:
"XXI, Ter Opinião acredita que a existência de uma opinião pública informada, empenhada e interveniente é condição fundamental da democracia e da dinâmica de uma sociedade aberta e que tal passa pela exposição descomprometida e aberta de ideias e propostas diferentes, contrastantes e originais, capazes de permitir que cada cidadão forme, em liberdade e com sentido crítico, as suas convicções."
Informação, conhecimento, debate, diferenças, abertura, espírito crítico, ação! Ingredientes necessários, todos eles, a uma sociedade melhor e mais democrática.
Este é um tempo de grandes incertezas e de caminhos nunca trilhados, o que só por si nos devia conduzir a questionar verdades absolutas, soluções únicas e redentoras, ou a valorização do pensamento uniforme. Este é um tempo em que não basta receber, sem questionar, a informação transmitida por intermediários. Este é um tempo em que o contraste de ideias e a originalidade são primordiais. Este é um tempo em que o sentido crítico e a ação são imprescindíveis.
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