sábado, 30 de maio de 2015

O Pré-Programa do PS (I)

Os programas políticos, em matéria de ensino superior, são, em geral, vagos e redondos. Oscilam entre os pregões de uma autonomia, sempre mais reforçada, e uma vontade mal escondida de conduzir mais de perto os destinos das instituições de ensino superior. Falta visão, falta diagnóstico, falta fundamentação, falta concretização. Enfim, costuma faltar tudo aquilo que as verdadeiras opções encerram.

O documento de trabalho do PS, em discussão, não foge à regra: reativar um pacto de confiança, designação com ecos do passado, de um "contrato de confiança" que resultou apenas em mais desconfiança; reforçar a autonomia, presume-se em relação ao próprio governo e em particular ao ministério das finanças, mas desde logo estimulando a adoção do regime fundacional; consolidar e desenvolver a natureza binária do ensino superior, sem mais dizer sobre o assunto; apoiar a flexibilização de horários em todos os anos de todos os programas. 

Eis, para começo de conversa, o verbo, os verbos, das medidas propostas pelo PS:
- alargar
- reestruturar e desburocratizar
- estimular
- assegurar
- estimular
- incentivar
- consolidar e desenvolver
- garantir 
- [mais] aumentar
- [mais] aumentar
- aumentar
- criar
- aprofundar e especializar
- incentivar
- inlcuir
- estimular
- desenvolver
- apoiar
- associar
- incentivar

A continuar.

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