quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Presidente indexado à Euribor

"Nós não podemos prolongar esta campanha por mais três semanas. Os custos seriam muito elevados para o país e seriam sentidos pelas empresas, pelas famílias, pelos trabalhadores, desde logo pela via de contenção do crédito e pelas subidas das taxas de juro.", Cavaco Silva.

Realmente, mais três semanas desta campanha e os mercados perdem de vez a esperança em Portugal! Podemos sempre fazer um leilão presidencial junto dos mercados, para tentar obter uma taxa de juro mais baixa. Eventualmente subscrevemos também um primeiro-ministro para obter uma bonificação no spread. E então se domiciliarmos umas quantas empresas públicas ...

Ah, não podemos? E os mercados não votam? Assim é difícil sair da crise! E porque é que não alteraram a lei eleitoral para uma única volta? Hmmm, o eleito poderia ter uma percentagem baixa, o que levaria à instabilidade, à dúvida dos mercados (outra vez eles!) e à subida das taxas de juro. Bem, se tivermos estabilidade então estamos safos! Renovamos o contrato do Cavaco e do Sócrates por mais 5 anos; afinal ambos são providenciais, nunca se enganam e raramente têm dúvidas, e assim não há crises. Ah, mas isso foi o que já fizemos ?! Irra!

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