quinta-feira, 12 de junho de 2014

Mercados aplaudem TC

11 de junho fica marcado pelo forte aplauso dos mercados ao Tribunal Constitucional, traduzido na comprar de mais dívida pública portuguesa do que o previso e aos juros mais baixos de quase uma década. Esta seria a interpretação coerente de quem sempre salientou a importância de ir de encontro às expetativas dos mercados, ou seja, de quem empresta o dinheiro suficiente para que o país vá funcionando. Aprovação ou rejeição de medidas, avaliação de maior ou de menor risco, com reflexo, quase instantâneo nas taxas de juro; mais ainda quando o recurso aos mercados está iminente e, portanto, a avaliação não constitui um mero indicador para o médio prazo mas uma decisão de compra no presente. Ou então as medidas chumbadas foram consideradas, pelos investidores,  irrelevantes do ponto de vista da credibilidade externa ou, pelo menos, facilmente substituídas. Sem dramas, nem soluços nos juros. Governo, partidos e comentadores, sempre tão atentos nesta matéria, nada disseram.

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