A. Está entre 175.º e 200.º
B. Figura nos 200 melhores do mundo.
C. Ocupa o 178.º lugar.
Não continue a ler! Feche os olhos e pense um pouco.
Agora faça um exercício semelhante, considerando que ocupa outro lugar:
A. Ficou em 21.
B. Está entre os 100 melhores.
C. Integra o grupo 20-40.
D. Está entre as 200 melhores do mundo.
Qual escolheria?
B. Está entre os 100 melhores.
C. Integra o grupo 20-40.
D. Está entre as 200 melhores do mundo.
Qual escolheria?
Respostas diferentes que geram perceções e impactos diferentes.
Pois é algo parecido com isto que acontece com o ranking global de universidades do Times Higher Education, ontem revelado. Esta edição contém dados de 800 universidades, agrupados em vários parâmetros, cada um com um determinado peso para a classificação final. Qualquer folha de cálculo, ou mesmo uma folha de papel e uma boa dose de trabalho, permite fazer uma lista ordenada das 800 universidades. Mas a lista divulgada não é essa! É assim:
As 200 primeiras universidades estão, de facto, ordenadas de 1.º a 200.º. Seguem-se lotes de 50, sem distinção dentro de cada um: 201 a 250; ...; 351 a 400. Depois lotes de cem: 401 a 500; 501 a 600. Finalmente um lote de duzentos: 601 a 800.
Como a distinção dentro de cada grupo não é divulgada, e como todos tendemos a olhar para cima, parece facilmente que, por exemplo, qualquer instituição que figura entre 201 e 250 está, na verdade, quase a entrar nas "200 melhores"; e a universidade que figuraria em 800º está ao lado, sob o mesmo título, da universidade que apareceria em 601.º Quanto mais atrás se está mais é possível gerar a ilusão que o patamar é outro. A menos que se queira fazer as contas!
Estratégias usadas noutros mercados: Qual é o preço? 99,99!
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