terça-feira, 6 de agosto de 2013

Destruição maciça

Tempo menos 68 anos - 5 de agosto de 1945.

Central Park, Nova Iorque, EUA - final de mais uma tarde de Verão.

É 6 de agosto em Hiroshima, Japão - uma nova manhã de guerra.

08h15 - Um pequeno gesto de um homem, um inferno para milhares...

"Entretanto, decorria preparativos para a largada da bomba atómica no Japão. No dia 24 de Julho, Truman revelou que tinha dado instruções: «para que ela seja usada de modo a que o alvo sejam objectivos militares, soldados e marinheiros, e não mulheres e crianças». E prosseguiu, explicando: «Embora os japoneses sejam selvagens, cruéis, impiedosos e fanáticos, nós, que lideramos o mundo na promoção do bem comum, não podemos largar esta bomba terrível sobre a velha capital nem sobre a nova.» O alvo seria «puramente militar». Truman acrescentou: «Emitiremos uma declaração de aviso pedindo aos japoneses que se rendam e poupem vidas.» O primeiro alvo escolhido foi Hiroxima, em que as mulheres e crianças eram de facto em muito maior número do que os soldados e marinheiros. E não foi emitido qualquer aviso. Às primeiras horas de 6 de Agosto, um bombardeiro B-29 especialmente adaptado, o Enola Gay, largou uma bomba atómica. Foi detonada a 575 metros do solo. Nunca uma só deflagração tinha matado tanta gente. Em menos de duas semanas, o número de mortes chegava a 92233. Muitas mais pessoas morreram nos anos seguintes, vítimas dos efeitos da radiação; em 1986 o monumento aos mortos de Hiroxima enumerava 138890 vítimas."

Em História do Século XX, de Martin Gilbert.

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