terça-feira, 23 de julho de 2013
O PM dissimulado
Paulo Portas tinha razão quando afirmou que a sua permanência no Governo seria um ato de dissimulação. Palavras cuidadosamente escolhidas por um político, e escritas para serem divulgadas. remodelação hoje anunciada parece confirmá-lo: passa a ser Primeiro-Ministro, dissimulado de Vice-Primeiro-Ministro, num Governo em que o PSD se coligou com o CDS-PP. Senão vejamos, de acordo com as informações que circulam o VPM (sigla quase inversa de MVP - most valuable player, em que "player" faz todo o sentido) terá a seu cargo, além do que significa ser vice, as relações com a troika, a reforma do estado e a coordenação da área económica. Contará com António Pires da Lima na Economia, Assunção Cristas na Agricultura e Mar e Pedro Mota Soares na Solidariedade, Emprego e Segurança Social. Afinal as todas as pastas relacionadas com a atividade económica e que, dizem, são decisivas para o anunciado novo ciclo. E trata-se de facto de um novo ciclo, e de um novo Governo, liderado pelo CDS-PP, pelo que se justifica plenamente a apresentação de um novo programa e de uma moção de confiança, como o Presidente da República fez questão de informar. A menos que tudo continue a depender das Finanças... Em todo o caso, não sobra muito para Pedro Passos Coelho. Esperemos pois pelo novo programa, não sufragado, do governo dissimulado.
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