quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Desligados












Eleitos e Eleitores.
Órgãos e Comunidades.
Frequentemente desligados.
Fazendo contacto nos ciclos eleitorais.

"A generalizada ausência de uma política de comunicação interna e externa, já mencionada, traduz, quase por si só, a relação dos conselhos gerais com a comunidade. Seja a comunidade no sentido mais estrito, a comunidade académica da instituição em relação à qual o conselho justifica a sua existência, seja a comunidade envolvente, constituída pelo mercado, pelo terceiro setor e pela sociedade civil. Se o RJIES [Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior] trazia consigo uma promessa de maior abertura das instâncias governativas da universidade ao meio envolvente, esse foi, avaliando pela experiência do primeiro ciclo de governação dos conselhos gerais, um objetivo não conseguido. Tanto mais que, como já demos conta, o nível de opacidade geral dos 15 órgãos, ainda que diferenciado, é significativo."

"Entre experiências de comissões especializadas que se fecharam nelas mesmas, ao ponto de nem com o próprio conselho terem chegado a resultados concretos, e tentativas de maior abertura à comunidade por via de reuniões abertas (como experimentado pelo conselho geral da UM [Universidade do Minho], por exemplo), a relação dos conselhos gerais com a comunidade foi muito débil ou inexistente."

Em A.C. Oliveira, P. Peixoto e S. Silva (2014), O papel dos Conselhos Gerais no Governo das Universidades Públicas Portuguesas: a lei e a prática, NEDAL – Núcleo de Estudos de Direito das Autarquias Locais e IUC – Imprensa da Universidade de Coimbra.

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