Os nossos partidos, e em particular os que são referidos como "partidos do poder" ou do "arco da governação", não querem saber da situação do país.
Neste momento afadigam-se a distribuir lugares, nas listas de deputados. O que interessa é definir a conjugação certa entre intereses do líder, da direcção nacional, das federações e das concelhias, de notáveis, de indispensáveis, de eternos. Garantir um lugar, dentro das contas possíveis. Distribuir estrategicamente os nomes mais sonantes pelas regiões do país. Fazer de conta que as pessoas votam nos deputados, ou pelo menos nos cabeças-de-lista, e não num Primeiro-Ministro. Há, até, quem se candidate a deputado mas na condição de tal não vir a ser!
Nâo há ainda ideias apresentadas, acordos para o resgate, limites de negociação. Mas isso que importa no mundo imaginário em que estas pessoas vivem?
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