"Este pedido de ajuda faz-se para que os portugueses vivam com menos incerteza e angústia e possam ter maiores garantias de que as suas escolhas possam propiciar um caminho diferente com mais esperança para Portugal.", Pedro Passos Coelho reagindo ao anúncio, pelo Primeiro-Ministro, da solicitação de auxílio externo a Portugal.
Nem uma palavra, em sintonia aliás com o Primeiro-Ministro, sobre o significado do pedido de auxílio, a dimensão, o prazo, as contrapartidas a conceder, as medidas a tomar, o ressuscitar do PEC-IV provavelmente em versão aditivada. Muitas palavras, demasiadas palavras, mas nada de substância que reduza a "incerteza e angústia" dos portugueses.
Talvez tenha reduzido a incerteza e a angústia de alguns políticos, a começar por ele próprio: Terei que pedir ajuda? Terei que me entender com "ele" para pedir ajuda em conjunto? O Presidente vai pressionar? Este impasse vai afectar as sondagens, a campanha, os resultados?
Para quem se anda a preparar à tanto tempo para Primeiro-Ministro é pouco.
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